Sinopse:
Quando se trata de garotas (e, no caso de Colin, quase sempre se tratava), todo mundo tem seu tipo. O de Colin Singleton não é físico, mas linguístico: ele gosta de Katherines. E não de Katies, nem Kats, nem Kitties, nem Cathys, nem Rynns, nem Trinas, nem Kays, nem Kates, nem – Deus o livre – Catherines. K-A-T-H-E-R-I-N-E. Já teve dezenove namoradas. Todas chamadas Katherine. E todas elas – cada uma, individualmente falando – terminaram com ele.
Autor: John Green
Ano: 2013
Editora: Intrínseca
Resenha:
Li O Teorema Katherine no ano passado, assim como quase todos os livros do John, e reli nesta semana só para garantir minha primeira impressão: ele é o meu preferido. Talvez seja porque ele é um livro que fascina qualquer um que tenha curiosidade de descobrir coisas que geralmente ninguém liga, ou talvez seja porque sou um pouco nerd, as vezes uma nerd incompreendida.
Não achei uma leitura difícil, mas também não é tão simples. E eu digo isso por causa da mudança brusca de tempo. O tempo que ocorre a história e a que conta um pouco do Colin e, claro, tem Katherine envolvida. O leitor tem que ficar atento para não esquecer o que tinha acontecido no capítulo anterior.
Além disso, se você não gosta de notas de rodapé prepare-se que vão ter muitas, isso não me incomodou, mas sei que tem muita gente que se cansa de interromper a leitura para olhar a nota.
E não posso esquecer de dizer: tem matemática. Mas juro que isso não atrapalha em nada e podem confiar na palavra da menina que começou a não gostar dessa matéria desde que entrou na escola.
Colin Singleton é o personagem principal e adora criar anagramas. Ele é um prodígio, mas não acredita que vá chegar a ser um gênio. Prodígios estudam o que já foi criado, gênios criam.
Bom, preciso falar das Katherines? Das, não se espante, 19? E mencionar que todas elas que terminaram com o Colin? Ele é um Terminado nato. Mas, dentre todas elas, Colin amou a Katherine XIX de forma tão intensa que ficou totalmente arrasado com o fim do namoro e em quase todo o livro a sensação de "tem um pedaço faltando em mim" permanece.
Por isso, Hassan, amigo de Colin, tenta tirá-lo da fossa sugerindo uma viagem de carro sem destino certo, mas acontece que acabam encontrando o "destino certo". Eles instalam-se numa cidade onde todo mundo fala "cê" rsrs. Lá Colin acha que tem seu momento Eureca! quando cria o Teorema Fundamental da Previsibilidade das Katherines que poderia prever o fim de qualquer relacionamento, encontram Lindsey Lee Wells e fazem várias descobertas sobre si mesmo e seu lugar no mundo.
Minha personagem preferida é a Lindsey. Além da personalidade, a verdadeira, que eu gosto muito, ela tem as mesmas preocupações que qualquer pessoa teria. Como ser uma só e ter que virar várias dependendo do ambiente em que está. Eu também gosto do Hassan, ele é muito engraçado, mas tem coisas que não curto muito na personalidade dele.
Enfim, se tudo isso que eu falei ainda não te convenceu a ler, saiba que você vai encontrar umas frases bem legais durante a leitura. A minha preferida é essa aqui: "É possível amar muito alguém, ele pensou. Mas o tamanho do seu amor por uma pessoa nunca vai ser páreo para o tamanho da saudade que você vai sentir dela."
Eu super recomendo este livro! Se você ainda não leu pode ter certeza que não vai se arrepender em começá-lo. Espero que você goste dele tanto quanto eu.
Nota: 8 estrelas ★
Resenha feita por: Danielle Lima
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