terça-feira, 21 de julho de 2015

Resenha Crítica - Herdeiros de Atlântida


Hey pessoas! Venho novamente com Eduardo Spohr, agora com Herdeiros de Atlântida, o primeiro livro de Filhos do Éden. Espero que gostem!





Sinopse:
Há uma guerra no céu. O confronto civil entre o arcanjo Miguel e as tropas revolucionárias de seu irmão, Gabriel, devasta as sete camadas do paraíso. Com as legiões divididas, as fortalezas sitiadas, os generais estabeleceram um armistício na terra, uma trégua frágil e delicada, que pode desmoronar a qualquer instante.

Enquanto os querubins se enfrentam num embate de sangue e espadas, dois anjos são enviados ao mundo físico com a tarefa de resgatar Kaira, uma capitã dos exércitos rebeldes, desaparecida enquanto investigava uma suposta violação do tratado. A missão revelará as tramas de uma conspiração milenar, um plano que, se concluído, reverterá o equilíbrio de forças no céu e ameaçará toda vida humana na terra.

Ao lado de Denyel, um ex-espião em busca de anistia, os celestiais partirão em uma jornada através de cidades, selvas e mares, enfrentarão demônios e deuses, numa trilha que os levará às ruínas da maior nação terrena anterior ao dilúvio – o reino perdido de Atlântida.

Autor: Eduardo Spohr
Ano: 2011
Editora: Verus

Resenha:
Eduardo Spohr acertou em cheio ao criar uma trilogia que mostra outro lado da guerra, anjos e demônios recheiam esse primeiro livro, Filhos do Éden - Herdeiros de Atlântida me surpreendeu pelo o mistério e suspense na medida certa.

A história começa com dois anjos da tropa de Gabriel, eles são enviados a Terra para encontrar Kaira, capitã dos exércitos rebeldes que desapareceu em uma missão. O engraçado é que esses dois anjos não tem nada a ver um com o outro, tipo óleo e água, são completamente diferentes, em contrapartida, eles se completam. Muita coisa acontece logo na primeira parte, eles a encontram, enfrentam demônios e formam alianças. Tudo isso é feito de uma forma rápida e envolvente, não demorou muito e eu não conseguia mais parar de ler.

Acho importante destacar Denyel, um ex-espião que se torna aliado dos três para ganhar uma anistia. No início, confesso que fiquei muito desconfiada dele, quero dizer, o cara chega do nada, salva, ajuda e tudo o mais, só que fica aquela vozinha na mente da pessoa, estimulada pelos três anjos, de que ele não é confiável. Fiquei incomodada com o clima de romance que o autor quis forçar, a típica cena da moça certinha se apaixonando pelo canalha quase que se repete e clichês nesse sentido são visto algumas vezes ao longo do livro. Mas de qualquer forma, Denyel conquistou o meu coração.

Eduardo repete a mesma forma que o livro A Batalha do Apocalipse, flashbacks sempre voltam a tona, às vezes cansativo e desnecessário, às vezes interessantes e úteis para que formemos um perfil do personagem. Outra coisa que se repete é as menções, mas uma vez aviso, tem um glossário no final. Não fiquei boiando o livro todo como aconteceu na primeira vez que li A Batalha do Apocalipse, mas com certeza ficaria se não soubesse desse pequeno fato.

Mesmo sabendo que o livro é o primeiro de uma trilogia achei desnecessário algumas passagens, específicas para dá aquele "gostinho de quero mais". Entendo que isso foi feito para dá a sensação de que tem que ter continuação, mas às vezes achei desnecessárias. Acontece que elas vinham do nada e parecia não ter sentido nenhum com a história que se segue, por ser esporádicas, acabam passando despercebidas e, no fim, esquecidas.

Terminei esse livro com um verdadeiro sentimento de "quero mais" e de "preciso da continuação pra ontem". O livro é emocionante, as cenas de batalhas, as lutas e o cenário que ele coloca os personagens deixou tudo incrível. Ah e o mais importante! Com esse livro a gente entende um pouco mais do por que as coisas terem acontecido do jeito que aconteceu com A Batalha do Apocalipse. Herdeiros de Atlântida realmente conquistou o meu coração.

Nota: 8,5 estrelas ★

Resenha feita por: Thuane Ingred

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