terça-feira, 11 de agosto de 2015

Resenha Crítica - Drácula: A história nunca contada


Sinopse:
Os habitantes da Transilvânia sempre foram inimigos dos turcos, com quem tiveram batalhas épicas. Para evitar que sua população fosse massacrada, o rei local aceitou entregar aos turcos centenas de crianças. Entre elas estava seu próprio filho, Vlad Tepes (Luke Evans), que aprendeu com os turcos a arte da guerra. Logo Vlad ganhou fama pela ferocidade nas batalhas e também por empalar os derrotados. De volta à Transilvânia, onde é nomeado príncipe, ele governa em paz por dez anos, só que o rei Mehmed (Dominic Cooper) mais uma vez exige que mil crianças sejam entregues aos turcos. Vlad se recusa e, com isso, inicia uma nova guerra. Para vencê-la, ele recorre a um ser das trevas (Charles Dance) que vive pela região, após beber o sangue dele, Vlad se torna um vampiro e ganha poderes sobrenaturais.
Ano: 2014
Direção: Gary Shore, Andy Cockrum


Crítica:
Drácula - A história nunca contada é um típico filme de origem, mas diferente das outras histórias, nessa podemos até torcer pelo Drácula. A sua história é contada nos moldes atuais de Hollywood onde todas as maldades do vilão conseguem ser justificadas, transmitindo uma certa humanidade.

Essa humanização não combinou nesse filme, ou ao menos nessa figura tão lendária. Drácula sempre foi representado como um monstro louco por sangue e violência, mas neste existem várias batalhas e nenhuma gota de sangue aparece em cena. Além disso, este Drácula não possui culpa ou conflitos internos, tudo que ele faz ou fez no passado parece não afeta-lo de nenhuma forma, na verdade dá a impressão de que ele até se sente satisfeito com as mortes que causam e isso limita muito o personagem. Devo admitir que o filme tem seu ponto alto com as batalhas muito bem reproduzidas, o que daria um excelente filme épico, infelizmente esse não era pra ser o foco do longa. 

Existe um enorme gancho para a possível continuação, mas ele poderia ter sido apresentado de outra forma, porque o filme passa de um final bem honesto para um episódio de Diários de um vampiro. Aliás, este não é um filme de vampiros e sim um filme sobre super-heróis, porque apesar de Luke Evans segurar muito bem seu personagem e conseguir passar o carisma que o filme precisava ele não é um vampiro de verdade. Junto com Frankstein-Entre anjos e demônios este filme mais parece uma das origens para o "Vingadores" da Universal.

Nota: 7,5 estrelas ★
Resenha feita por: João Moreira

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